A subscrição de riscos é um dos processos mais importantes no mercado de seguros. Ela consiste em analisar e classificar os riscos apresentados pelos segurados, garantindo que os contratos sejam viáveis tanto para a seguradora quanto para o cliente.
Uma subscrição bem realizada protege a saúde financeira da seguradora e assegura que os clientes recebam cobertura adequada às suas necessidades.
Este guia vai detalhar as principais etapas do processo de subscrição de riscos, desde a coleta de informações iniciais até a emissão da apólice. Cada uma dessas etapas é crucial para garantir que o risco seja avaliado corretamente e que o seguro seja emitido de forma justa e eficiente!
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O que é subscrição de riscos?
A subscrição de riscos é o processo pelo qual uma seguradora avalia, aceita ou recusa um risco apresentado por um potencial segurado.
Durante esse processo, o subscritor utiliza dados e ferramentas analíticas para determinar:
- A probabilidade de ocorrência de um sinistro.
- O impacto financeiro que um eventual sinistro pode ter.
- As condições, limites e custos que devem ser aplicados na apólice para tornar o contrato sustentável.
O objetivo da subscrição é equilibrar as expectativas do segurado com as diretrizes de aceitação de risco da seguradora, evitando prejuízos desnecessários para ambas as partes.
As 6 etapas da subscrição de riscos
Abaixo, detalhamos cada uma das etapas que compõem o processo de subscrição de riscos, explicando como elas funcionam e sua importância no contexto do mercado de seguros.
1. Coleta de informações do cliente
A primeira etapa da subscrição é a coleta de dados sobre o cliente e o risco que ele deseja segurar.
Essa etapa é fundamental para reunir todas as informações necessárias para uma análise precisa.
O que são coletados:
- Dados pessoais e financeiros do cliente: nome, idade, profissão, histórico de saúde (em seguros de vida e saúde), entre outros.
- Informações sobre o bem segurado: localização de um imóvel, especificações de um veículo ou dados técnicos de uma empresa.
- Histórico de sinistros: quantidade e frequência de sinistros anteriores relacionados ao cliente ou ao bem segurado.
A coleta de informações pode ser realizada por meio de questionários, entrevistas, inspeções ou envio de documentos comprobatórios.
Uma coleta de dados eficiente e precisa é a base para todas as etapas seguintes. Informações incompletas ou incorretas podem levar a uma avaliação de risco inadequada e comprometer a viabilidade do seguro.
2. Análise e avaliação do risco
Com as informações coletadas, o subscritor realiza a análise do risco, avaliando a probabilidade de ocorrência de sinistros e o impacto financeiro que eles podem causar.
Como é feita:
- Uso de modelos estatísticos e históricos de dados: os subscritores utilizam ferramentas analíticas para identificar padrões e prever a probabilidade de sinistros.
- Avaliação qualitativa: além dos dados, também é feita uma análise qualitativa baseada na experiência do subscritor e nas condições específicas do risco.
- Consultoria com especialistas: em casos complexos, pode ser necessário envolver especialistas, como engenheiros, médicos ou peritos, para analisar o risco de forma mais detalhada.
Exemplo: em um seguro de saúde, são analisados o histórico médico do cliente e seu estilo de vida.
3. Classificação do risco
Após a análise, o próximo passo é classificar o risco dentro das categorias utilizadas pela seguradora. Essa classificação determina:
- Se o risco é aceitável ou não.
- O nível de risco (baixo, médio ou alto).
- O preço da apólice e as condições específicas de cobertura.
São utilizadas tabelas de tarifação para calcular o prêmio do seguro com base na classificação do risco. Vale lembrar que cada seguradora tem critérios próprios para definir o que é considerado um risco aceitável.
Exemplo: no caso de um seguro de vida, um cliente jovem, sem doenças pré-existentes e não fumante pode ser classificado como baixo risco, enquanto um cliente idoso com histórico de doenças graves pode ser considerado de alto risco.
4. Definição das condições da apólice
Com a classificação do risco concluída, o subscritor define as condições específicas que serão aplicadas à apólice. Essas condições incluem:
- Coberturas: o que estará protegido pela apólice.
- Exclusões: o que não será coberto, como riscos que fogem ao escopo do contrato.
- Franquias e limites: valores que o segurado precisará pagar antes que a cobertura seja acionada e os limites máximos de indenização.
- Prêmio do seguro: valor que o segurado deverá pagar periodicamente pela cobertura.
A definição das condições da apólice deve equilibrar o nível de proteção necessário para o segurado com o custo e a viabilidade financeira para a seguradora.
5. Emissão da apólice
Com todas as condições definidas, a seguradora realiza a emissão da apólice, que formaliza o contrato de seguro entre as partes.
Etapas da emissão:
- Revisão final dos termos e condições.
- Geração do documento de apólice, que inclui todas as cláusulas, valores e coberturas.
- Envio ao cliente para ciência e assinatura.
A emissão da apólice formaliza a relação entre o segurado e a seguradora, garantindo que ambas as partes estejam cientes de suas obrigações e direitos.
6. Acompanhamento e revisão (etapa pós-emissão)
Após a emissão da apólice, a seguradora pode realizar revisões periódicas para acompanhar mudanças no perfil do risco.
Exemplos:
- No caso de um seguro empresarial, a expansão das operações da empresa pode aumentar o nível de risco, exigindo ajustes na apólice.
- Em um seguro de saúde, o envelhecimento do segurado pode levar a uma reavaliação das condições de cobertura.
O que podemos concluir: o processo de subscrição de riscos é essencial para garantir a sustentabilidade das seguradoras e a adequação das apólices às necessidades dos segurados. Desde a coleta inicial de informações até a emissão da apólice, cada etapa desempenha um papel crucial na avaliação e classificação do risco, bem como na definição das condições contratuais.
Uma subscrição bem realizada não apenas reduz os riscos financeiros para a seguradora, mas também aumenta a satisfação do cliente, que recebe uma cobertura justa e transparente.
Se sua empresa busca excelência na subscrição de riscos, investir em ferramentas analíticas, treinamento especializado e processos bem estruturados é o caminho para o sucesso.
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