Publicado em 17 dezembro, 2024

As 6 principais etapas da subscrição de riscos

As 6 principais etapas da subscrição de riscos

A subscrição de riscos é um dos processos mais importantes no mercado de seguros. Ela consiste em analisar e classificar os riscos apresentados pelos segurados, garantindo que os contratos sejam viáveis tanto para a seguradora quanto para o cliente. 

Uma subscrição bem realizada protege a saúde financeira da seguradora e assegura que os clientes recebam cobertura adequada às suas necessidades.

Este guia vai detalhar as principais etapas do processo de subscrição de riscos, desde a coleta de informações iniciais até a emissão da apólice. Cada uma dessas etapas é crucial para garantir que o risco seja avaliado corretamente e que o seguro seja emitido de forma justa e eficiente!


 O que é subscrição de riscos?

A subscrição de riscos é o processo pelo qual uma seguradora avalia, aceita ou recusa um risco apresentado por um potencial segurado

Durante esse processo, o subscritor utiliza dados e ferramentas analíticas para determinar:

  • A probabilidade de ocorrência de um sinistro.
  • O impacto financeiro que um eventual sinistro pode ter.
  • As condições, limites e custos que devem ser aplicados na apólice para tornar o contrato sustentável.

O objetivo da subscrição é equilibrar as expectativas do segurado com as diretrizes de aceitação de risco da seguradora, evitando prejuízos desnecessários para ambas as partes.

As 6 etapas da subscrição de riscos

Abaixo, detalhamos cada uma das etapas que compõem o processo de subscrição de riscos, explicando como elas funcionam e sua importância no contexto do mercado de seguros.

1. Coleta de informações do cliente

A primeira etapa da subscrição é a coleta de dados sobre o cliente e o risco que ele deseja segurar. 

Essa etapa é fundamental para reunir todas as informações necessárias para uma análise precisa.

O que são coletados:

  • Dados pessoais e financeiros do cliente: nome, idade, profissão, histórico de saúde (em seguros de vida e saúde), entre outros.
  • Informações sobre o bem segurado: localização de um imóvel, especificações de um veículo ou dados técnicos de uma empresa.
  • Histórico de sinistros: quantidade e frequência de sinistros anteriores relacionados ao cliente ou ao bem segurado.

A coleta de informações pode ser realizada por meio de questionários, entrevistas, inspeções ou envio de documentos comprobatórios.

Uma coleta de dados eficiente e precisa é a base para todas as etapas seguintes. Informações incompletas ou incorretas podem levar a uma avaliação de risco inadequada e comprometer a viabilidade do seguro.

 

2. Análise e avaliação do risco

Com as informações coletadas, o subscritor realiza a análise do risco, avaliando a probabilidade de ocorrência de sinistros e o impacto financeiro que eles podem causar.

Como é feita:

  • Uso de modelos estatísticos e históricos de dados: os subscritores utilizam ferramentas analíticas para identificar padrões e prever a probabilidade de sinistros.
  • Avaliação qualitativa: além dos dados, também é feita uma análise qualitativa baseada na experiência do subscritor e nas condições específicas do risco.
  • Consultoria com especialistas: em casos complexos, pode ser necessário envolver especialistas, como engenheiros, médicos ou peritos, para analisar o risco de forma mais detalhada.

Exemplo: em um seguro de saúde, são analisados o histórico médico do cliente e seu estilo de vida.

 

3. Classificação do risco

Após a análise, o próximo passo é classificar o risco dentro das categorias utilizadas pela seguradora. Essa classificação determina:

  • Se o risco é aceitável ou não.
  • O nível de risco (baixo, médio ou alto).
  • O preço da apólice e as condições específicas de cobertura.

São utilizadas tabelas de tarifação para calcular o prêmio do seguro com base na classificação do risco. Vale lembrar que cada seguradora tem critérios próprios para definir o que é considerado um risco aceitável.

 

Exemplo: no caso de um seguro de vida, um cliente jovem, sem doenças pré-existentes e não fumante pode ser classificado como baixo risco, enquanto um cliente idoso com histórico de doenças graves pode ser considerado de alto risco.

 

4. Definição das condições da apólice

Com a classificação do risco concluída, o subscritor define as condições específicas que serão aplicadas à apólice. Essas condições incluem:

  • Coberturas: o que estará protegido pela apólice.
  • Exclusões: o que não será coberto, como riscos que fogem ao escopo do contrato.
  • Franquias e limites: valores que o segurado precisará pagar antes que a cobertura seja acionada e os limites máximos de indenização.
  • Prêmio do seguro: valor que o segurado deverá pagar periodicamente pela cobertura.

A definição das condições da apólice deve equilibrar o nível de proteção necessário para o segurado com o custo e a viabilidade financeira para a seguradora.

 

5. Emissão da apólice

Com todas as condições definidas, a seguradora realiza a emissão da apólice, que formaliza o contrato de seguro entre as partes.

Etapas da emissão:

  • Revisão final dos termos e condições.
  • Geração do documento de apólice, que inclui todas as cláusulas, valores e coberturas.
  • Envio ao cliente para ciência e assinatura.

A emissão da apólice formaliza a relação entre o segurado e a seguradora, garantindo que ambas as partes estejam cientes de suas obrigações e direitos.

 

6. Acompanhamento e revisão (etapa pós-emissão)

Após a emissão da apólice, a seguradora pode realizar revisões periódicas para acompanhar mudanças no perfil do risco.

Exemplos:

  • No caso de um seguro empresarial, a expansão das operações da empresa pode aumentar o nível de risco, exigindo ajustes na apólice.
  • Em um seguro de saúde, o envelhecimento do segurado pode levar a uma reavaliação das condições de cobertura.


O que podemos concluir: o processo de subscrição de riscos é essencial para garantir a sustentabilidade das seguradoras e a adequação das apólices às necessidades dos segurados. Desde a coleta inicial de informações até a emissão da apólice, cada etapa desempenha um papel crucial na avaliação e classificação do risco, bem como na definição das condições contratuais.

Uma subscrição bem realizada não apenas reduz os riscos financeiros para a seguradora, mas também aumenta a satisfação do cliente, que recebe uma cobertura justa e transparente. 

Se sua empresa busca excelência na subscrição de riscos, investir em ferramentas analíticas, treinamento especializado e processos bem estruturados é o caminho para o sucesso.

Por que contar com a ExperMed para a subscrição de seguro?

Com larga experiência no mercado securitário, a ExperMed atua em subscrição do risco, regulação de sinistros e assistência técnica judicial, em todas as coberturas que envolvam danos corporais e despesas médicas, como seguro de pessoas, habitacional, prestamista, seguro de RC, previdência complementar e seguros e planos de saúde.

Especificamente com relação à subscrição de risco, saiba como atuamos, oferecendo soluções completas para as seguradoras e operadoras de saúde:

  •       Análise de Declaração Pessoal de Saúde (DPS);
  •       Troca de informações com corretores e/ou analistas;
  •       Entrevistas telefônicas com os proponentes;
  •       Solicitação de exames para melhor verificar a aceitação do risco ou precificação adequada, com a análise desses documentos;
  •       Elaboração de parecer médico sobre o risco em análise.

E ainda: desenvolvemos o primeiro e único sistema do Brasil focado em perícias médicas na regulação de sinistros, o Clic Regulação.

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